quarta-feira, dezembro 19, 2007

Ele (ainda) não chegou

Eu acreditava que quando passasse a agonia da faculdade e as lindas férias deixassem de ser um sonho, acenderia dentro de mim uma luz. Não, não tô falando de luz no fim do túnel, é daquelas de pisca-pisca de árvore de natal mesmo.

Não sei se é por causa da idade (me senti velha agora) ou porque esse ano passou rápido demais, mas o tal espírito de natal não chegou para a minha pessoa. E não adianta forçar, parece que dessa vez ele ficou lá pelo Pólo Norte.

Como toda criança racional que se preze (e por culpa de ‘Super-Mãe’), nunca acreditei em Papai Noel, mas sempre amei o natal e todo esse clima de final de ano. Ficava ansiosa pelo dia de montar a árvore e mal dormia na antevéspera.

Só que esse ano, pelamordedeus, a sensação é de que essas festas estão pra acontecer daqui a alguns meses. E eu prefiro pensar que a culpa é toda da rapidez desse tempo maluco. É melhor do que se dar contar de que a tendência é que tudo perca o encanto

Espero que daqui a pouco meus aniversários não fiquem sem graça também, porque se isso é ser adulto: obrigada, mas eu peço pra sair. E se alguém encontrar o velho espírito por aí, diga que mandei lembranças!

sábado, dezembro 08, 2007

Prefiro não comentar

Eu não vou falar do meu maldito professor de Constitucional, nem do tanto que uma infeliz de uma nota conseguiu acabar com meu dia. Nem externar minha vontade de largar essa maldita faculdade e ainda jogar uma bomba naquele recinto (super zen). E não vou fazer observações sobre minhas lágrimas de ontem;

Não vou dizer que eu sou uma pessoa confusa, porque isso não é novidade pra ninguém. Tampouco reclamarei do mapa do Brasil e das barreiras geográficas. E nem vou mais questionar o porquê de algumas pessoas que eu gosto (muito) estarem a quilômetros de distância de mim. Muito menos dos motivos que levam certas coisas a serem tão complicadas e tão inintendíveis.

Não vou falar sobre o quanto minha rotina tá me matando. Nem sobre os pedreiros que já têm um mês na minha casa, nem sobre o estresse que isso causa. Não digo mais nada sobre o papagaio, porque temo que um dia eu acabe me apegando. Nem falo mais sobre minhas esquisitices que me fazem pensar que 1: eu nasci no planeta errado, 2: eu nasci na época errada.

Não me queixo mais das injustiças do mundo e dos problemas da vida. Não discorro mais sobre falta de caráter, arrogância, sinismo e o escambau, de ninguém. Também não discursarei sobre uma unha encravada sequer, se esta não me pertencer. Ema! Ema! Ema! Cada um com seus pobRema!

Pra completar, não falarei da falta de criatividade que tem me acompanhado nesses últimos tempos.
Porque essa não precisa ser nenhum gênio pra perceber.

SAC

Colaborem, critiquem, chorem, briguem, manguem, só não ofendam!
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