Diz o Charlie Brown Jr. que a gente passa a entender melhor a vida quando encontra o verdadeiro amor, então tô vendo que é por isso que de vez em quando eu me pergunto quem sou, onde estou, o que fazer. Tão pensando que é fácil encontrar esse tal de amor verdadeiro?

Quando a gente tá com a pessoa acha que vai ser pra sempre, que encontrou a alma gêmula. Mas aí vem a realidade e mostra que talvez sejamos novos demais pra querer um 'forever' e que pode ser que o outro não pense (ou demonstre) que seja assim. E é aí que chega a hora de tomar a decisão.

E pra mim essa hora chegou. Foi difícil, apesar do pouco tempo de relacionamento, parar e admitir que não dava pra continuar. Afinal, eu nem tinha um motivo concreto pra fazer isso. Era simplesmente a vontade de ter algo menos superficial, com alguém que pensasse que eu também tenho problemas, que me transmitisse segurança e que conseguisse conversar e dividir e ter comigo projetos e sonhos. Será que eu tô querendo demais?

Antes que pergutem, não que quero casar nem tão cedo, mas o mínimo que a gente espera é que a outra pessoa pense (ou demonstre) que quer continuar, que aquilo não é só um passa-tempo. E ele teve esse tempo e não vi nada que me fizesse acreditar nisso.

Então optei por voltar à vida de solteira. É difícil quando se gosta, mas namoro não é só paixão e beijo na boca. É estranho tá rodeada de casais enquanto se está sozinha novamente, mas como Chorão já tinha me alertado cada escolha é uma renúncia, isso é a vida. Bem vinda ao clube dos desacompanhados!