sábado, setembro 29, 2007

Ui...socorro! Tá tudo embaçado!

Tem cego pra todos os gostos, caras. Explico: não falo aqui dos deficientes visuais, mas daqueles que possuem isso que chamamos de visão e não costumam usá-la. Confesso que já me enquandrei nessa situação, mas consegui abrir meus preciosos olhos a tempo. Isso acontece especialmente quando estamos naquele momento ''love is in the air'': o corpo flutua, a mente viaja e a vista fica turva. (falei bonito agora!)

Depois disso é certo que o(a) ceguinho(a) não conseguirá ver mais nada além do ser amado. Aí vem o afastamento ''natural'' dos amigos, e em um estágio mais avançado, da família. E o indivíduo pode ser a pessoa mais idiota do mundo, mas fazer o que se você o ama né? É aquela velha história de que quem gosta aceita.

Tenho uma certa amiga que é exatamente desse jeito. Com o primeiro namorado, era um amor roxo, ele era O homem da vida dela (só não me perguntem como saber disso aos 16 anos). Se afastou de todos os amigos, só saia com ele. Namoraram mais de 2 anos e depois ela descobriu que sua cabeça havia sido enfeitada aos 7 meses de namoro, não é legal?

Aí vocês me perguntam: mas agora ela aprendeu né tia? Aham, aprendeu que bom é fazer a mesma besteira duas vezes. E o mala da vez é um guri de 18 anos, mas com a cabeça de 5. Logo ela que se dizia tão madura (cof! cof!), tão determinada, e tão mudada. E não adianta ninguém falar não meus fiOs, cegou de vez. É que tem gente que gosta mesmo de viver fora da realidade.

Tá certo que é legal a gente acreditar que a vida é um romance (mesmo que seja desses vendidos em banca de jornal por 1,99), mas não querer ver que a pessoa que tá do seu lado é um bocó já beira a falta de sanidade. Ok, ok. Pode culpar a paixão, essa destruidora de consciências (ohh!), só não esqueça que você é responsável por aquilo que repele e atrai!

terça-feira, setembro 25, 2007

Sempre tem um chato...

...pra falar com você pegando, batendo e cutucando;
...pra enrolar na fila do mercado quando você está com aquela pressa;
...pra ligar pra sua casa te oferecendo assinatura de revista;
...pra perguntar ao professor quando vai ser a próxima prova;
...pra fazer a piada do ''é pavê ou pá comê?'';
...pra falar alto no cinema;
...pra te dar um susto proposital na frente de todos os seus amigos;
...pra dizer a seu chefe que ao invés de terminar o trabalho você vive na internet;
...pra dedurar ao professor aqueles códigos feitos na sala pra hora da prova;
...pra ficar atrás de você olhando (e dando palpites) na sua conversa no MSN;
...pra contar o fim do filme que você tanto esperou pra assistir;
...pra se encostar em você e fungar no seu pescoço em ônibus lotado;
...pra perguntar dez vezes:''senhora,posso ajudar?'', quando na verdade tudo o que você quer é olhar os produtos sem compromisso;
...pra dizer ''conte as novas'' só pra puxar papo;
...pra mandar scrap pedindo pra entrar no vibe/flog;
...pra comentar da prova depois que ela termina;

...pra reclamar de outros mais chatos ainda;

sexta-feira, setembro 21, 2007

Which is The Secret?

Que detesto auto-ajuda e todas as baboseiras parecidas não é novidade pra ninguém. Confesso que já tentei ler Quem mexeu no Meu Queijo e alguns livros do famoso Augusto Cury, mas minha noção do perigo e minha falta de paciência me fizeram parar antes da metade dos mesmos. Graças a Deus!

Agora o novo fenômeno nesse ramo literário (se é que eu posso chamar assim) é The Secret - O Segredo de uma tal Rhonda Byrne. O livro fala basicamente de uma ''lei da atração'', que enuncia: "o mundo é sempre uma projeção da imagem que temos dele; se pensamos de forma negativa e destrutiva em relação a nós mesmos, dificilmente é possível vencer." Resumindo: pense positivo que nada de ruim vai acontecer na sua vida.

Depois dessa revelação, a 'obra' já vendeu milhões de exemplares a um bando de gente que tá com a vida de cabeça pra baixo e acredita mesmo que só pelo pensamento vai mudar tudo. Aham, então a partir de agora vou começar a pensar: ''eu vou ganhar na mega-sena! vou ganhar!'' e não se espantem se daqui a uns tempos eu abandonar esse blog e seguir pra Polinésia Francesa pra curtir meus milhões.

Não caras, eu não acredito mesmo que um livro pode me dizer O segredo da felicidade. Isso é muito pessoal, e não serão umas regrinhas básicas ditas por uma mulher que nem me conhece que determinarão o meu sucesso. E esse é um dos motivos que me fazem detestar auto-ajuda (além da leitura chata e cansativa): ninguém no mundo pode receitar a outra pessoa o que fazer pra ser mais rica, mais feliz, menos aflito e etc. Se deu certo pra ela, ótimo pra mim pode ser diferente.

Então não entendo muito bem o que leva 4 milhões de pessoas (em dois meses só nos EUA) a acreditar que ''minha vida mudou'' depois da leitura. Acho que é porque o desespero tá grande mesmo, em época de mensalão, guerra no Iraque, aquecimento global e crise aérea apela-se pra tudo. Mas acredito também que a venda exorbitante se deve à edição do livro. Poxa, ele é lindo de se ver caras, todo em papel chique e com umas páginas lindas de dar gosto, parece coisa antiga sabe? Pra mim, essa deve ser a única coisa interessante nele.

Ah e vale ressaltar que falo tudo isso sem conhecimento de causa mesmo: não li, não vi o filme e nem pretendo fazê-los. Afinal auto-ajuda é tudo a mesma coisa, ? E meus neurônios merecem coisa mais interessante. Que me perdoem os desesperados, mas eu já tenho o segredo da minha felicidade há muito tempo, e ela não foi encontrada em um livro!

terça-feira, setembro 18, 2007

Daquilo que um dia (não) foi - 2ª parte

*
(continuação)

Mentiu, fugiu e pior: fingiu que não queria. Só o procurou quando se viu sozinha, porque pensava que mais uma vez ele estaria ali. Mas se enganou como nunca havia se enganado antes. Na verdade ele estava, só que não era mais o mesmo. Então ela descobriu que o tempo que tanto pediu passou e as coisas, principalmente ele, haviam se transformado.

E não tinha como voltar atrás. Embora sozinho, seus planos eram outros, sua vida era outra, e nisso ela não estava inclusa. Mudança de casa, de cidade, outra realidade, em que só seus projetos de vida se encaixavam. Para ele nada de amores do passado. Pelo menos era só isso que ela enxergava e entendia.

Talvez ele até quisesse, mas outras coisas eram muito mais importantes do que uma garota complicada e instável. Ao se dar conta disso ela queria poder fazer alguma coisa pra ser diferente, mas não dava mais. Era tarde pra voltar e dizer que quer, que vai enfrentar, que vai até se teletransportar se ele quiser.

Ela não queria aceitar que a vida real tivesse se mostrando tão duramente. Não queria acreditar que daqui a alguns dias perderia o contato completo com ele. Não queria entender o porquê desses reencontros com data marcada pra desencontro. Não consentia que fossem para ambos apenas uma lembrança do que não foi.

E a dor no peito aumentava, e ela entendia o quanto era ruim não aproveitar as oportunidades, não demonstrar o que sente, não enfrentar a vida mesmo sabendo que a maioria vai dizer que não dará certo. E agora sozinha, ela experimentava a pior sensação que um ser humano pode ter: arrependimento. E junto dele, a saudade e a certeza de que não vive num conto de fadas.


THE END

domingo, setembro 16, 2007

Daquilo que um dia (não) foi - 1ª parte

Ela se sentia só. E cansada também. Ela era solidão, cansaço e talvez até um pouco de tristeza. Tinha encontrado umas pessoas que amava demais, tinha estado feliz, mas agora tudo voltava. Ela queria muitas coisas, queria não ter o que fazer, queria alguém pra conversar, queria o colo da mãe, o beijo da priminha, e queria que Ele tivesse lá.

Não era o beijo, nem apenas contato físico. Era presença espiritual, vontade de olhar nos seus olhos e acreditar que vai tê-lo pra sempre. De dizer que aquela noite que ele perdeu há 4 anos atrás não foi em vão, que eles ficariam juntos enquanto fosse possível. Vontade de que tudo continuasse do mesmo jeito.

Mas ele não estava. E nem poderia, afinal ainda não existe o teletransporte. Eles não se falavam há 3 dias, e a conversa que havia ficado pela metade talvez nem acontecesse mais. Nesse tempo de afastamento ela se perguntava o porquê disso tudo, repassava mentalmente situações ocorridas há meses, há anos. E chegava a conclusão que era a culpada.

Que era a única responsável pelas diversas tentativas sem sucesso. Ele não, sempre estivera ali disposto a tentar mais uma vez. Ela, por querer ter tudo ao mesmo tempo, desperdiçava todas as oportunidades, jogava tudo ao vento, talvez por acreditar que realmente nunca fosse dar certo, ou por ser ingênua à ponto de julgar que ele era distante e abstrato demais.

E agora relembrar todas as chances perdidas doía muito. Era como ir cortando o coração em pedacinhos e bem devagar. E não adiantava culpa-lo pela promessa não cumprida naquele natal. A cada lembrança, a cada conversa de MSN relida, a cada flash embaçado que vinha à sua cabeça, descobria que havia feito muito pior.


(continua)

sábado, setembro 15, 2007

Em stand by

É, eu disse que não voltava nem tão cedo e talecousa, mas como eu nunca cumpro minhas promessas: tô aqui! Simplesmente não aguento mais estudar. A semana foi sufocante, irritante e passou rápido demais. Também, cheia de provas e trabalhos, estudando TODOS os dias das 14:30 às 21, 22 hras quase sem parar, e dormindo pouquíssimo, não tinha como ser melhor.

E como não poderia deixar de ser, ontem meu corpo deu tilt, afinal não sou uma máquina né? Então, comecei a sentir umas coisas estranhas: coração disparado, suando frio, tremedeira, tontura. Não, não é paixão, foi estafa mesmo. Depois disso tive que parar, me render e deixar pra continuar depois.

Pra completar estudei hoje das 7 da manhã às 21, e como desgraça pouca é bobagem tinha que ser a tão amada, idolatrada, salve! salve!: Sociologia Jurídica, com seus 11 textos de mais de 20 páginas, cada. Não vou mais dizer o quanto eu a odeio porque não tô com vontade de apanhar, (né Denison?) só queria deixar registrado que se um dia vocês desejarem por algum motivo se vingar de mim podem me dar um texto de sociologia pra ler! (e por favor não tentem mais me mostrar que ela é interessante e etc e tal.)

Depois do surto físico, veio hoje o psicológico. Desatei a chorar, e 'Super-mãe' viajando. Liguei trezentas vezes pra ela e nada, até que consegui! Então eu tive a certeza que tenho a melhor mãe do mundo, que consegue me acalmar mesmo estando à 800 km de distância!! Agora tô melhor, e seguindo aos conselhos de minha mãe: parei por hoje!


p.s: não esse blog não vai virar um diário, mas precisava desabafar pô!

quinta-feira, setembro 13, 2007

Pause.

Então meu poUvo, só tô aqui pra comunicar-lhes que apertei pause no brógue. Calma pessoal ''don't cry for me'', não vou abandoná-lo não, só vou ficar off por uns tempos, mais precisamente 1 semana. Pode até ser que eu consiga um tempinho pra vir aqui, mas o problema é que esta que vos escreve está cheia(até a tampa) de coisas da faculdade pra fazer, então não adianta ficar postando sem dedicação, entiendes? E como boa menina que sou, tratei de vir avisar (com certo atraso, é bem verdade) aos amáveis leitores que eu vou, mas eu volto!

Hasta la vista bêiber!


p.s: e o Renan CaNAlheiros hein? Sem comentários.

segunda-feira, setembro 10, 2007

Só pra fazer inveja mesmo


Tá vendo esse paraíso aí de cima? Ele é real e eu fui pra lá. Nem precisa dizer que o lugar é perfeito né? Foi o melhor feriado da minha vida os caras. Tô morta de cansada mas preciso fazer inveja a vocês: superou minhas expectativas e valeu muito à pena! Triste é que só foram 2,5 dias, por mim ficava mais uma semana por lá.

É tanta coisa pra fazer, tanta trilha, tanto lugar lindo que você fica meio perdido sem saber por onde começar. Caiaque ou pedalinho? Prainha ou piscina de pedra? Charrete ou cavalo? Sombra ou sol? Friozinho ou Fogueira? Trilha à pé ou de charrete? Foto no rio ou nas pedras? Dormir ou virar a noite? Lanterna ou escurinho? Volley ou Veleiro? Por do sol perfeito ou dia amanhecendo? Eu como não sou besta, preferi ficar com TODAS as opções. E aproveitei.

Sem contar com o povo que foi né? Dos da minha igreja nem preciso falar, aqueles alí tornam qualquer lugar feLomenal, mas tem os outros que eu não conhecia e que o acampamento me concedeu a maravilha de poder encontrar. E teve pasta na cara alheia, e brincadeiras, e bagunça no ônibus lotado, e risada, e foto, e jornalzinho, e quedas, e sintonia, e micos, e conversas, e recadinhos do coração, e caminhadas, e tiração de onda, e amizade, muita amizade.

É até difícil de acreditar que existe um lugar desse tão perto de 'Reino tão tão distante'. É espetacular! Não descansei o corpo, mas a cabeça e o espírito com certeza estão mais leves. Por isso morram de inveja!!

quinta-feira, setembro 06, 2007

Para relaxar.

E então que o feriado tá chegando. Tudo o que eu precisava agora. Por favor não pensem que sou preguiçosa, mas é que às vezes uma folguinha da faculdade e de outras coisitas cai bem não é verdade? Desopilar é necessário quando se pretende continuar bem o ano.

E como sou fia de Deus e mereço descanso, tô aqui pra avisar que vou aproveitar (ou pelo menos tentar) meu feriado da melhor forma: viajando. Consequentemente me ausentarei desse humilde brógue. Amanhã estarei partindo para uma Ilha que dizem ser tuda de boUa. Como eu não sou besta nem nada tô indo lá pra ver se é tudo isso que dizem.

Ah, é uma espécie de acampamento, não é viagem chiquerosa não.Acampar geralmente é muito bom (especialmente com o pessoal da Igreja), mas confesso que nem tô tão animada assim. Acho que a cólica, a rinite, e a garganta um pouquinho inflamada têm grande influência nesse estado de desânimo né?

Vou tentar me divertir, respirar ar puro e esquecer um pouquinho do mundo, mesmo tendo 3 provinhas básicas quando voltar. Por favor se comportem na minha ausência, vou alí e volto jajá!

quarta-feira, setembro 05, 2007

As agruras de ser mulher

Tpm acaba comigo. Antes nem era assim, mas parece que fui ficando menos jovem (pra não dizer mais velha) e a situação foi piorando. É stress (além do normal), é vontade de chorar, é sensibilidade, é instabilidade, é coração apertado, é impaciência, é confusão na cabeça, é tanta coisa que às vezes eu me pergunto como é que a gente aguenta.

Tudo fica mais difícil de se resolver nessa época. E parece que as coisas teimam em acontecer exatamente quando a gente não tá com cabeça nem pra decidir o que comer no almoço. As decisões mais difíceis aparecem, as pessoas te cobram e você tem que mostrar resultado. Afinal, é só uma TPM!

E pra completar o quadro triste ainda tem a maldita cólica, e a minha é de lascar fios. Eu enjôo, minhas pernas doem, minha cabeça dói, o mundo gira e ainda tem aquele engraçadinho pra dizer: ''ah é cólica? então não é nada não''. Se eu fosse má desejaria que todos os homens tivessem 1 semana de cólica como eu (sim, minha cólica é antes, durante e depois, porque desgraça pouca é bobagem.), mas como não sou, queria que tivesse só um dia mesmo pra vocês verem como é legal.

Tenho pena de quem tá perto de mim, ontem mesmo eu tava um porre. Mas isso passa. E quando passar eu vou tá bem, sorrindo pro vento, abraçando todo mundo e pulando feito criança. Agora é só ter um pouquinho de paciência (eu e os que estão por perto) enquanto a vida não volta ao ''normal''.

terça-feira, setembro 04, 2007

Curtas

*
Arráá. Adivinha quem veio fazer uma visitinha ao 'Reino tão tão Distante'? Ele mesmo meu povo, Lulalelé. Como diria Roberts Carlis: "São tantas emoções''. Veio aqui inaugurar as novas instalações do Senai, até fizemos um bolinho aqui em casa pensando que ele passaria por aqui. Tô decepcionada! Como assim bial? O presdentO nem deu um alô pra nóIs? Mas deixe estar nunca mais acredito que ele não sabia do mensalão.
*
Falando em mensalão. Os 40 lá foram transformados em réus pelo Supremo né? Enfim alguma coisa que preste. Só não entendi porque tavam dizendo que era ''o julgamento do século''. Alguém fazendofavô avise à imprensa que ainda não era julgamento! É só o primeiro passo, e dúvido muito que algum seja condenado. Geralmente acaba em pizza, né?
*
Eu sou besta, sou mesmo. Me alimento com pouca coisa. E fico besta. Mas é bom ser assim (às vezes), a gente consegue acreditar nas coisas mesmo que elas não tenham embasamento nenhum e fica mais feliz, nem que seja só na cabeça. É isso aí: retroceder agora não! Quero caminhar a passos largos, então entenda de uma vez por todas que existem outras pessoas no mundo e que eu posso ser feliz assim, besta e ''sozinha''!
*
E a saudade aumenta.

segunda-feira, setembro 03, 2007

As lembranças, a saudade, e as incertezas.

Algumas pessoas ficam guardadas no seu coração. E não é preciso que elas façam muita coisa para tanto, o coração escolhe e a gente acata. Às vezes uma coisa de criança dura mais que o tempo esperado , e a cada vez que você lembra do momento se enche de alegria por ter vivenciado aquilo e de tristeza por saber que ficou pra trás.

Poder reencontrar alguém é a melhor coisas que existe, principalmente se esse alguém foi ou é especial pra você. Ruim é saber que ele não tá por perto, e que a qualquer momento a vida de vocês vai tomar rumos diferentes e a separação acontecer mais uma vez. É até difícil entender o porque disso, coisas estranhas da vida.

Mais estranho ainda é cultivar um sentimento por uma coisa que nem chegou a acontecer. Mas talvez seja por isso que ele continue se conservando há tanto tempo, da mesma forma. Pode ser que se tivesse evoluído não tivesse passado de mais uma experiência pras nossas vidas, e é bom saber que não foi só mais uma.

Confesso que não queria tá longe, que preciso do seu abraço, do seu carinho, da sua presença física, coisas que nem o MSN nem o telefone são capazes de transmitir, por mais que a gente se esforce. Acho maravilhoso saber que o carinho, o respeito e a confiança são recíprocos, mas acredito que por muitas vezes acharíamos melhor que não tivesse quase 400 km nos separando, 400 que daqui há alguns dias vão se tranformar em 600 ou mais.

A gente não sabe o que pode acontecer mais pra frente, mas acredito que estamos destinados a viver assim, como uma lembrança boa e uma fase inacabada da vida de cada um. É difícil aceitar, mas Deus sabe o que faz. Pode acreditar que nossas vidas não se cruzaram várias vezes por acaso. Quem sabe um dia, nos tribunais da vida eu te encontre e a gente possa conversar pessoalmente sobre tudo o que (não) aconteceu, né? Ah e por favor trate de levar aquela foto, porque eu vou levar o bilhete.

SAC

Colaborem, critiquem, chorem, briguem, manguem, só não ofendam!
-----------------------> vidapedemanga@gmail.com <-----------------------